Bem taticamente, sólido na defesa, preciso no ataque, o Paysandu, dentro das limitações do elenco, ia tendo um grande primeiro tempo diante do Goiás, pela quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

No entanto, aos 45 minutos da primeira, quando o Papão vencia por 1 a 0, com gol marcado por Nicolas, o lateral-direito Edilson deu uma entrada temerária e levou cartão vermelho direto.



Qual a necessidade de um carrinho frontal, por cima da bola, aos 45 minutos do primeiro tempo, com a equipe vencendo a partida dentro de casa? Falta de responsabilidade e indisciplina.

No fim, mesmo com o Goiás perdendo um jogador aos 25 minutos e empatando o jogo aos 40 minutos, quando as equipes estavam com 10 x 10, deixa a Fiel Bicolor na bronca com a expulsão.

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E o torcedor tem total direito de ficar irritado e cobrar. Afinal, já é o quarto cartão vermelho dos bicolores em cinco rodadas na competição nacional. Um detalhe curioso é que todos foram em jogos dentro de casa.


Contra o Botafogo-SP (1-1), Bryan Borges levou vermelho, depois foi a vez de Yeferson Quintana diante do Avaí. Agora, contra o Goiás, Edilson e Val Soares (no banco)



Mas por que tanta indisciplina na equipe de Hélio dos Anjos? Além das expulsões, são 14 cartões amarelos. Ou seja, muita gente já está pendurada e pode desfalcar a equipe em breve.

O Lobo demonstra um desempenho técnico bom no geral até aqui, cria boas oportunidades de jogo e muitas vezes controla as partidas. No entanto, o comportamento imprudente dos jogadores tem minado esses esforços.

Faltas irresponsáveis que comprometem o resultado das partidas não só desestruturam o time em campo, dificultando as ações ofensivas e defensivas, mas também afetam o moral do grupo e a confiança dos torcedores.

Cada expulsão obriga o time a se reorganizar taticamente, frequentemente resultando em empates ou derrotas evitáveis. A recorrência desse problema indica a necessidade urgente de medidas disciplinares mais rigorosas.



É nítido que é preciso um trabalho psicológico e comportamental para evitar que situações semelhantes continuem prejudicando a campanha do Paysandu na competição.

Há de ressaltar que o exemplo precisa vir daqueles que são superiores. Contra o Goiás, por exemplo, o auxiliar-técnico do Lobo, Guilherme dos Anjos, ganhou amarelo por reclamação com apenas três minutos.

O técnico Hélio dos Anjos coleciona inúmeros cartões amarelos, vermelhos e até mesmo suspensões mais pesadas por causa de reclamações com a arbitragem.



A sequência de incidentes envolvendo expulsões e cartões amarelos reflete uma grande falha disciplinar que precisa ser urgentemente corrigida no Paysandu.

Para transformar esse potencial em resultados positivos, é fundamental que a equipe adote uma postura mais responsável em campo. A próxima oportunidade já é neste sábado (18).

O Paysandu visita o Amazonas na Arena da Amazônia, com a bola rolando a partir das 17h30. A equipe bicolor é a lanterna com apenas três pontos somados em 15 disputados.



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